terça-feira, 19 de maio de 2015

Balzaquiana


Conversando com Quel (Catarina Raquel) e Mari (Mariana Lira) falávamos dos 30. Das balzaquianas. 

Fez-me refletir que já já sairei desta casa... Dos trinta para os quarenta...E quando se chega nos enta... quase nunca saímos dele. É raro chegar à casa dos cem. Mas enfim... Só a vida dirá até onde vou...

O foco, as balzaquianas. 



É engraçado, sei que o foco é os 30, mas não consigo me manter somente nele. Antes veio o depois. Agora, o antes.

Quando tinha meus vinte e poucos anos, imaginava tudo diferente quando chegasse à maturidade. Algumas coisas, confesso, estão iguais, mas a maioria, diferente. 

Imaginava-me com um ótimo emprego e carreira acadêmica impecável Tive a minha chance, não posso negar, mas abri mão, pra seguir sempre o marido e manter a família unida.

Acabou que isso também não deu muito certo. O mais velho uma hora parou de seguir e agora se encontra longe ... Está no Brasil terminando o terceiro ano, espero eu, que volte em breve de vez. 

Pensava que já teria conhecido pelo menos alguns países da América do sul, do norte e da Europa. Conheci quase nada. 

Pensei que teria quatro ou cinco filhos. Sempre quis família grande. Provavelmente ficarei nos 3. 

Vocês devem estar pensando... minha nossa, quanta coisa fora do lugar. Quando se olha por esse ponto de vista, da visão do que se queria e não se tem, é sim... Mas quando se olha de fora, de longe. A vida não foi o que eu esperava aos vinte e poucos anos, mas ela também me deu lindos presentes e caminhos.



Tenho três filhos lindos e com saúde, que eu amo muito e que me amam. 



E apesar do mais velho está distante. Quatro meses que não o vejo pessoalmente, sei que ele está bem e seguindo a escolha dele e com portas abertas quando quiser vir para o exterior. E isso me deixa feliz. Porque sempre quis que meus filhos fossem do mundo.  E o meu primogênito começa a ser. Seguir os passos que ele mesmo escolhe aos poucos. E graças à tecnologia, a distância física hoje em dia não diz muita coisa. . 



Não tenho 4,5 filhos como queria, mas os três que tenho me preenchem como se tivesse quatro ou cinco ou mais. 


Não tenho um emprego de sucesso, mas tenho uma casa e uma família que é um trabalho danado e que cuido e coordeno com muito amor e dedicação. E faço isso muito bem. rs




Não conheci todos os lugares que achava que já teria conhecido, mas conheci outros que nunca tinha imaginado conhecer e ainda terei tempo de conhecer os que queria e ainda não conheço. 




A vida é assim... De escolhas e nem sempre o que desejamos irá acontecer ou o que queremos que aconteça é o melhor pra gente.

Viver um dia de cada vez dando o melhor de si. E ter fé e coragem pra caminhar, porque caminhando, nem sempre veremos o que pensávamos que veríamos, mas encontraremos belos lugares, pessoas... um novo angulo e isso é muito bom, ter sempre uma nova perspectiva, um novo horizonte pra seguir. 


E viva a maturidade dos 30, 31,32, 33, 34....

5 comentários:

  1. Viva , viva muito!! Agora durante e depois, isso que importa!

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  2. Muito eu esse texto Janine, muito meu momentos... Menos a vontade de ter 4 ou 5 filhos haha

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    1. hahahhahaha. Muito de mãe né? Principalmente quando nos doamos por inteiro. Beijo grande em vc e nos seus filhotes:)! Tenho acompanhado as fotos. Parabéns!!!

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  3. <3 <3 Talvez, nem sempre 'o que queremos que aconteça é o melhor pra gente'.... vai ver que é isso mesmo.

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