sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Interstellar


Interstellar é absolutamente imperdível. Mas confesso que há mais de um ano tento assistir esse filme, mas sempre parava nos primeiros 40 minutos. Geralmente tentava assistir a noite e acabava desestimulada e deixava pra uma outra vez. Nisso foram 4 vezes de interrupção nos primeiros 40 minutos de filme.   

Ontem, na quinta tentativa, consegui ir até o final. E confesso que fiquei surpresa. Não esperava tanto do filme. Mas realmente é muito, muito bom.                

 O filme tem uma duração 169 minutos , mas depois dos 40 primeiros minutos...corre que nem uma flecha. 

 Interstellar conta a istória de Cooper (Matthew McConaughey), um pai de família que terá de abandonar a Terra em busca de um planeta onde a humanidade possa prosperar.

A relação de Cooper com a sua filha Murph (Mackenzie Foy) é um dos elos mais emocionais e ternurentos de que há memória: e tanto o realizador como os atores deram tudo na esperança de exacerbar essa relação. Sabiam que toda a estrutura do filme assentava nessa relação, e sem ela, não existiria nada.


O filme me emocionou muito. Talvez por está distante de casa, talvez por ser o mês de aniversário do meu  pai e eu tou longe. Vai ver é tudo isso e um pouco mais. 

Obs especial, a fotografia do filme é de uma beleza singular. Especial demais e eu amei. 


                                                                                                                                                                       

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ainda há tempo pra tudo




Recebi esse texto do meu amigo Charles. 

Compartilho com vocês. Tem muito haver com o que ando pensando nesses últimos dias...

AINDA DÁ TEMPO PRA TUDO
O que dizer de Sete Vidas, que acabou de terminar e já deixa saudades? Lícia Manzo, essa autora espetacular que deveria escrever três novelas por ano, em vez de uma a cada três anos, nos ofertou um texto impecável do começo ao fim, mas vou me restringir a uma única frase, uma frase banal que ela colocou na boca de um personagem no capítulo de ontem: “ainda dá tempo pra tudo, basta a gente querer”.
Se eu dissesse que foi Aristóteles, Nietzche, Sêneca que disse isso, você acreditaria? Acreditaria. Mas foi Lícia Manzo, em seu ofício mundano. Ainda dá tempo pra tudo.
Pode o céu estar fechado neste instante, mas uma hora abre, não falha. Pouco importa sua idade: você está vivo. Então ainda dá tempo para você reatar, dá tempo para você terminar uma relação ruim e começar outra, dá tempo de pedir perdão ou de colocar uma pedra sobre o assunto que incomoda, dá tempo de ter um relacionamento mais leve e prazeroso, e indo além das questões amorosas: dá tempo de conhecer a Ásia, de escrever suas memórias, de mergulhar no mar à noite, de aprender a cozinhar, de falar italiano, de fazer diferença, de começar uma coleção.
Se me permite uma sugestão: colecione inúmeras ”primeiras vezes”. Todas as primeiras vezes que você tem evitado porque não simpatiza com mudanças. Aqui entra a segunda parte da frase: basta a gente querer.
Você respira? Então ainda dá!...
É a parte mais difícil: querer. Porque querer dá trabalho. Querer convoca à ação. Te arranca debaixo das cobertas. Querer pressupõe suor, planejamento, esforço, risco. O querer te cobra, te aponta o dedo, e aí, criatura? Quis tanto e não batalhou? Querer te chama para o combate. E lá vai você. Queira. Não se contente com o que já tem. Ou com o que nunca teve. Queira mais, queira melhor, queira o impossível, queira sem garantia de ser bem sucedido, simplesmente queira tanto, mas tanto, a ponto de emitir sinais – alguém há de captá-los. Recado para os cansados: ainda dá tempo. Para os desiludidos: ainda dá tempo. Para os frustrados: ainda dá tempo. Para os desistentes: tente um pouco mais.
Publicada em 11/07/2015 na PÁGINA OFICIAL DE MARTHA MEDEIROS

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Pode...






Não me assalte os sonhos e planos
que me embalam...
Não leve minhas melhores lembranças e dias
minhas melhores companhias
As pessoas a quem tenho apreço
Leve apenas o que talvez, não mereço
Coisas de pouco valor
aquelas que se pode comprar com dinheiro mesmo.
Não carregue nada ligado ao meu coração
Deixe comigo meus poemas
e minha intuição
Os livros todos que já li, podes até achar,
mas nunca vais conseguir levar...
assim como o que aprendi com os erros tantos
ao longo da jornada
Pode levar meus pertences do tipo que se pode tocar,
mas há um tipo até de liberdade
que nunca vais me tirar...
e também um tipo de alegria
que será para sempre minha.
Pode até lhe parecer
mas nunca me verás sozinha.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Distração de mim!!!


Ouço músicas
e me identifico com todas
cada nota parece falar de meus sonhos e medos
Como sabem meus segredos?


Leio livros e jornais
e cada palavra me descreve
me percebo nas manchetes


Vejo filmes e séries
e em todos há cenas de minha vida


Estou sem saída

Nada mais me distrai de quem eu sou de fato