terça-feira, 8 de março de 2016

As vezes




As vezes me pego pensando se foi uma boa escolha vim para  Irlanda. Uma ilhazinha pequenina no meio da Europa tao gigante. E se nao bastasse dentro dessa pequena ilhazinha, eu  ainda decidi morar no campo. Numa cidadizinha de 2900 pessoas. Com minha familia 2905. Onde tem mais ovelha vaca raposa corvos cachorros cavalos e matos do que casas e estabelecimentos. 

Falando assim parece uma roubada rs. E por alguns segundos de alguns dias ao longo desse ano me pego pensando nisso. Mas sao segundos. 

Lembro entao de tudo que passei no Brasil. Lembro de tudo que ja li a respeito de grandes metropoles no mundo inteiro. E respiro aliviada com sorriso no rosto.

Nao poderia estar em outro lugar. Meus filhos vao a escola sozinhos e voltam sozinhos ( Tales e Sofia) e eu nao tenho um pingo de preocupacao de 
que eles nao vao voltar por causa de assalto ou violencia contra eles.

Nao tem um dia que passeie pela cidade e nao veja os sorrisos e cumprimentos amigaveis das pessoas. Sempre que esqueço a porta do carro aberta ou a porta de casa ou as criancas deixam brinquedos na frente da casa. Tudo permanece da mesma forma. Nada é mexido ou sai do lugar.

Sou chamada pra cha da tarde. Sou parada no mercado pra conversar com as atendentes. Sou recebida com sorriso no posto. Meus filhos brincam na rua. Eu saio a hora que quero sozinha, pelas ruas escuras sem medo. 
  


Tenho uma casa linda, que aprendi a chamar de lar. 

Adoro o cheiro da grama. 

E o melhor de tudo, quando quero agitacao. Quando quero algo alem do silencio e calmaria. Tem Dublin. Mullingar. Athlone....Entre tantas outras....Aqui bem do ladinho. Poucos minutos de carro. Um mundo ao meu redor. E eu posso ir nele sempre que quero. E quando nao quero. Fico aqui no meu cantinho. Respirando. Calma. Segura. 

Os segundos passam logo. E a certeza logo vem. Nao poderia ser diferente. 




   

As vezes




As vezes me pego pensando se foi uma boa escolha vim para  Irlanda. Uma ilhazinha pequenina no meio da Europa tao gigante. E se nao bastasse dentro dessa pequena ilhazinha, eu  ainda decidi morar no campo. Numa cidadizinha de 2900 pessoas. Com minha familia 2905. Onde tem mais ovelha vaca raposa corvos cachorros cavalos e matos do que casas e estabelecimentos. 

Falando assim parece uma roubada rs. E por alguns segundos de alguns dias ao longo desse ano me pego pensando nisso. Mas sao segundos. 

Lembro entao de tudo que passei no Brasil. Lembro de tudo que ja li a respeito de grandes metropoles no mundo inteiro. E respiro aliviada com sorriso no rosto.

Nao poderia estar em outro lugar. Meus filhos vao a escola sozinhos e voltam sozinhos ( Tales e Sofia) e eu nao tenho um pingo de preocupacao de 
que eles nao vao voltar por causa de assalto ou violencia contra eles.

Nao tem um dia que passeie pela cidade e nao veja os sorrisos e cumprimentos amigaveis das pessoas. Sempre que esqueço a porta do carro aberta ou a porta de casa ou as criancas deixam brinquedos na frente da casa. Tudo permanece da mesma forma. Nada é mexido ou sai do lugar.

Sou chamada pra cha da tarde. Sou parada no mercado pra conversar com as atendentes. Sou recebida com sorriso no posto. Meus filhos brincam na rua. Eu saio a hora que quero sozinha, pelas ruas escuras sem medo. 
  


Tenho uma casa linda, que aprendi a chamar de lar. 

Adoro o cheiro da grama. 

E o melhor de tudo, quando quero agitacao. Quando quero algo alem do silencio e calmaria. Tem Dublin. Mullingar. Athlone....Entre tantas outras....Aqui bem do ladinho. Poucos minutos de carro. Um mundo ao meu redor. E eu posso ir nele sempre que quero. E quando nao quero. Fico aqui no meu cantinho. Respirando. Calma. Segura. 

Os segundos passam logo. E a certeza logo vem. Nao poderia ser diferente. 




   

quinta-feira, 3 de março de 2016

Belgica 2: Brugges


Praticamente todo mundo que conhece Bruges saí de lá encantado com o charme de suas construções medievais. Tudo perfeito. Fiquei curiosa e fui pesquisar quem transformou a cidade.

Descobri que a cidade foi totalmente repaginada por volta de 1870 para passar ainda mais essa impressão medieval aos turistas. Ao perceber que a economia não estava indo bem, o conselho de Bruges decidiu contratar o arquiteto Louis Delacenserie (1838-1909) para dar esse toque nas construções da cidade. E realmente deu certo. PERFEITOOOOOOOO!



E as surpresas e descobertas da cidade nao param por ai...

Você já ouviu falar das Beguines? Sao mulheres que nasceram por volta do ano de 1200 e alegavam serem esposas de Jesus. Devido essa crença, elas acabaram sendo rejeitadas pela igreja católica, tendo que viver uma vida independente. 

Hoje em dia nenhuma beguine mora lá, mas o lugar ainda permanece exclusivo à mulheres e seus portões fecham todos os dias as 18:30, não sendo permitido a entrada de homens depois desse horário.


Reza a lenda que a presença dos cisnes nos lagos de Bruges foi uma punição à população feita pelo imperador após a execução de Pieter Lanchals,  um dos administradores da cidade. Como o significado do sobrenome dele era “pescoço longo” e o brasão de armas da família Lanchals era um cisne, o imperador amaldiçoou a cidade a sempre ter estas aves em seus lagos.  Só não entendi porque isto seria algo ruim, já que deixa a cidade tão mais bonita…O lago deles foi meu lugar predileto.





Mais uma lenda, da cidade perfeita: 



Reza a lenda que o Lago do Amor tem esse nome porque o marinheiro que vivia por lá escolheu um pretendente para a sua filha, Minna, mas ela, por sua vez, era apaixonada por outro homem, que teve que partir quando iniciou a guerra com os Romanos. Antes de sua partida, eles juraram amor eterno!

Por algum tempo ela conseguiu convencer o pai que o casamento com o noivo escolhido não daria certo, mas chegou um momento que ele não aceitou mais essa desculpa e a obrigou a casar. Dividida entre a sua promessa ao amante e a vontade de seu pai, ela resolveu fugir para nunca mais voltar. Ao final da guerra, quando o seu amante retornou a cidade, ele descobriu que ela não estava mais lá e começou a uma busca árdua pela amada. Ao reencontrá-la, ela estava tão exausta de sua peregrinação que acabou morrendo em seus braços.



Belgica1 : Bruxelas

Seguindo minha meta do ano. Um país por mês. Fevereiro foi a Belgica.  

A viagem foi uma correria sem fim, mas foi maravilhosa, com as melhores companhias, melhores passeios, restaurantes, foi tudo muito incrível.






Chegando em Bruxelas já fiquei impressionada com a arquitetura da cidade, super antiga, bem conservada, e foi só o tempo de deixarmos as bagagens no hotel para sairmos para turistar. Eu gosto muito de conhecer as cidades que visito sem guia.  Bruxelas é uma cidade  cheia de Historia e museus. Amei demais.


É muito importante irem até a Grand Place, uma “praça” cercada de arquitetura maravilhosa e grandiosa, com a prefeitura, casa do rei, e o mais impressionante é saber que foi tudo reerguido. Bruxelas foi bombardeada em 1695 pelos Franceses e reerguida após 5 anos. Impressionante! A Prefeitura é grandiosa, linda e ainda conta com uma estátua de São Miguel, padroeiro da cidade. Recomendo sentar em alguns dos vários restaurantes/bares e almoçar, jantar ou apenas tomar uma bela cervejinha Belga.









A cidade Cheira a chocolate em todo o lado e não há como resistir às waffles e aos chocolates maravilhosos, que se encontram em cada esquina... Comemos muitooooo.



A famosa estátua do menino Manneken-Pis é muito linda. 




 Outro ponto turistico que vale a conhecer é o Parque Cinquentenaire. Muitas fontes. Jardins e o famoso arco do Triunfo.







A noite a cidade tambem nao para. Milhoes de opcoes de bares e baladas. Para mim o Delirium cafe foi o apce da diversao noturna. Musica boa. Ambiente massa e cervejas artesanais deliciosas. 






Uma outra parada imperdivel é o museu dos quadrinhos. Muito maneiro. 4 andares de pura diversão e estórias.   






Bruxelas realmente é um lugar que vale a pena voltar outras vezes