segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Amar e ser amado....



Esses dias estava pensado muito sobre relacionamento... Até então só pensando mesmo... Mas ontem ouvi do meu marido uma lembrança dele, que eu nunca pensei que teria mexido tanto com ele, mas mexeu. Ele lembrava tudo com detalhes e foi muito especial ouvir e saber um pouco de como ele se sente... É como tentar juntar um quebra cabeça bem legal e imaginar ele todo completo. 

 E por isso  resolvi escrever e não só mais pensar...

Mas falar disso é tocar em assuntos que não são fáceis. Como amor, respeito, cumplicidade....

E tenho percebido, com o passar dos anos, que cada um tem a sua própria explicação do que seria um bom relacionamento.





Pra mim o mais complicado de tudo é o amor. Ele é um conjunto de sentimentos internos que só nós mesmos temos acesso. Não dá para a gente saber como uma pessoa realmente se sente, cada uma sentirá de uma maneira. E é difícil amar sem saber como o outro ama a gente. O que eu sinto e chamo de amor é o mesmo que outra pessoa sente? Tenho certeza que todos já se perguntaram isso, mesmo não sendo uma coisa que não tem como se responder ou explicar.



Sempre gostei de filmes românticos. E hoje tenho me perguntando: será que alguém que faz declarações o tempo todo, dá flores e bombons para outra pessoa quer dizer realmente que ama? Ou será só um ato vazio pra tentar agradar, imitar conceitos.... Será que pequenos gestos como um cafuné, um café levado na cama numa noite de frio não valem muito mais?


Isso a gente não tem como comprovar. Por isso, no decorrer de nossas vidas, cada um de nós temos diferentes explicações para o amor e diferentes  regras do que se deve fazer dentro de um relacionamento.

E quem garante que estas regras estão sempre corretas?  Ninguém.

Viver a dois não é fácil. Assim como qualquer comportamento, envolve treino. Ninguém aprende a se relacionar de uma hora para a outra, muito menos nasce sabendo. Ainda mais se as duas pessoas têm ideias muito diferentes sobre o que é e o que se deve fazer quando se está junto.


Eu com o passar dos anos observei algumas habilidades necessárias para manter um bom relacionamento: compreender e sentir o que o outro pensa e sente; Ser flexível, ou conceder ao outro sem que isso seja desagradável para si; e habilidade de dar suporte emocional – poder se doar, de tolerar e compreender o outro.





E no balançar das coisas, nos altos e baixos, percebo que meu relacionamento está no lucro do que eu quero pra minha vida. Ter uma família, alguém com quem contar,  conversar, rir, brigar, cozinhar, inventar, reinventar, doar, namorar, trepar...E ficar feliz com os pequenos e ternos detalhes. E ficar cumplice nos grandes e “perversos”. E assim seguir .....Amando, respeitando, compartilhando!




E vc? Como se relaciona com o amor, com o respeito, com a cumplicidade da pessoa que divide o seu mundo e o seu coração?



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Problemas banais: Foda-se!







Acho que passei tantos anos da minha vida com problemas reais: 

Ralar pra conseguir grana e pagar as contas no final do mês, rezar pra a violência de onde eu morava parasse de chegar ate mim, porque contar com a ajuda das autoridades para isso era impossível, tinha que apelar pra um ser superior, divino. 

Me preocupar com minha saúde, tanto mental como física, que no decorrer dos anos tiveram alguns percursos negativos.... 

Todo dia, todo mês, todo um problema serio. Um batalhão de coisas a serem superadas....

Tinha hora que era enlouquecedor, parecia que nunca iam acabar os problemas...

Problema de grana, de saúde, de segurança....Problemas reais e sérios. Que valiam a pena serem pensados, repensados, que era normal a preocupação.

Agora....Na minha atual situação... Me vejo preocupada com meus 5,5kg ganhos. Estou numa obsessão há dias, quase um mês ou um pouco mais que isso....Que estou fora de forma, que não estou com a barriga e o braço legal como eram antes....

Hoje me dei conta de como estou sendo idiota e fútil e pensando se a falta de problemas reais traz consigo essa futilidade inevitável de se preocupar com nada....Com banalidades.

Meu foco do dia....Mandar um foda-se bem gostoso pros meus quilos a mais...E curtir um pouco o que a vida tem me dado....






Bons tempos com os filhos, com amigos, com o marido...Lugares lindos pra ver, viver....A falta de medo de que algo ruim aconteça....A falta de preocupação com as contas...







Agradecer pelo tempo que tenho em poder ler mais, ver mais filmes, conversar....



Focar no bem que a vida tem me dado, porque ela tem me dado muito....E eu aqui preocupada com meus quilos a mais....

Não é justo com ela que me há dado tanto...Não é justo comigo que já passei por tanta coisa e agora é hora de aproveitar os bons frutos...E não é justo com quem tem problema real ficar ouvindo sobre meu peso.

Então é isso...Basta de preocupações banais, irreais.

“ Y Gracias a la vida que me há dado tanto”.