Esses
dias estava pensado muito sobre relacionamento... Até então só pensando mesmo... Mas
ontem ouvi do meu marido uma lembrança dele, que eu nunca pensei que teria
mexido tanto com ele, mas mexeu. Ele lembrava tudo com detalhes e foi muito especial ouvir e saber um pouco de como ele se sente... É como tentar juntar um
quebra cabeça bem legal e imaginar ele todo completo.
E por isso resolvi escrever e não só mais pensar...
Mas
falar disso é tocar em assuntos que não são fáceis. Como amor, respeito,
cumplicidade....
E
tenho percebido, com o passar dos anos, que cada um tem a sua própria explicação
do que seria um bom relacionamento.
Pra
mim o mais complicado de tudo é o amor. Ele é um conjunto de sentimentos
internos que só nós mesmos temos acesso. Não dá para a gente saber como uma pessoa
realmente se sente, cada uma sentirá de uma maneira. E é difícil amar sem saber
como o outro ama a gente. O que eu sinto e chamo de amor é o mesmo que outra
pessoa sente? Tenho certeza que todos já se perguntaram isso, mesmo não sendo
uma coisa que não tem como se responder ou explicar.
Sempre
gostei de filmes românticos. E hoje tenho me perguntando: será que alguém que
faz declarações o tempo todo, dá flores e bombons para outra pessoa quer dizer
realmente que ama? Ou será só um ato vazio pra tentar agradar, imitar conceitos.... Será que pequenos gestos como um cafuné, um café levado na cama numa noite de frio não valem muito mais?
Isso
a gente não tem como comprovar. Por isso, no decorrer de nossas vidas, cada um
de nós temos diferentes explicações para o amor e diferentes regras do que se deve fazer dentro de um
relacionamento.
Viver
a dois não é fácil. Assim como qualquer comportamento, envolve treino. Ninguém
aprende a se relacionar de uma hora para a outra, muito menos nasce sabendo.
Ainda mais se as duas pessoas têm ideias muito diferentes sobre o que é e o que
se deve fazer quando se está junto.
Eu
com o passar dos anos observei algumas habilidades necessárias para manter um
bom relacionamento: compreender e sentir o que o outro pensa e sente; Ser
flexível, ou conceder ao outro sem que isso seja desagradável para si; e
habilidade de dar suporte emocional – poder se doar, de tolerar e compreender o
outro.
E
no balançar das coisas, nos altos e baixos, percebo que meu relacionamento está
no lucro do que eu quero pra minha vida. Ter uma família, alguém com quem contar,
conversar, rir, brigar, cozinhar,
inventar, reinventar, doar, namorar, trepar...E ficar feliz com os pequenos e
ternos detalhes. E ficar cumplice nos grandes e “perversos”. E assim seguir
.....Amando, respeitando, compartilhando!
E
vc? Como se relaciona com o amor, com o respeito, com a cumplicidade da pessoa
que divide o seu mundo e o seu coração?
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